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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Governo irredutível: R$ 545; CUT já fala em ‘R$ 560’

Antônio Cruz/ABr
Dilma Rousseff reuniu-se com ministros e líderes governistas. Discutiram a estratégia para a votação do salário mínimo, na quarta (16).
Terminado o encontro, o ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) e o líder Cândido Vaccerezza foram aos microfones.
Reafirmaram o já sabido: o governo não arreda o pé do mínimo de R$ 545. Não há ‘Plano B’, disse Luiz Sérgio. "Acreditamos que os aliados não faltarão ao país".
Vaccarezza ecoou: "Não há nenhuma discussão no governo que altere o valor de R$ 545. Ele é fruto de um acordo e o governo será firme”.
Ao listar as legendas já fechadas com a posição oficial, Vaccarezza citou, além do PT: PMDB, PR e PP.
Deixou de fora partidos como PDT, PSB e PCdoB. Disse que, nesses casos, seguem as conversas. Nesta terça (15) haverá uma reunião.
Também na terça, ministro Guido Mantega (Fazenda) vai ao plenário da Câmara. Defenderá os R$ 545 em sessão que terá a presença das centrais sindicais.
Em São Paulo, o presidente da CUT, Artur Henrique Silva, antes aferrado ao mínimo de R$ 580, achegou-se aos R$ 560, já absorvidos pela Força Sindical.
"Os R$ 560 embutem 3% a título de aumento real, antecipando parcela dos 13% previstos para 2012", disse ele. "Defendo o acordo com o governo”.
Vaccarezza, porém, manteve o timbre de ameaça que utilizara no final de semana: "Quem votar nos R$ 560 está votando contra o governo".