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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

No ataque, Itamar questionou Sarney e fustigou Jucá

Numa sessão crivada de ironias, Itamar Franco (PPS-MG) tornou-se destaque da fase de encaminhamento da votação do projeto do salário mínimo.
Questinou José Sarney sobre o ritmo de toque de caixa. Acha que, na pressa, a maioria governista atropelou o regimento. Presidente, Sarney deu de ombros.
Único senador do PPS, líder de si mesmo, Itamar fustigou então o relator do projeto oficial, Romero Jucá (PMDB-RR).
Pediu a Jucá que discriminasse, à luz da Constituição, como o trabalhador deveria empregar os R$ 545 que o governo oferece.
Itamar foi específico. Quanto vai para moradia? Quando para alimentação? E para transposte? E o vetuário?...
Jucá disse que caberia às famílias decidir. Itamar não se deu por achado. Recordou uma pergunta feita ao ex-presidente João Figueiredo.
O que faria se ganhasse o salário mínimo?, um repórter perguntou ao general-presidente. Itamar quis saber de Jucá se lembrava da resposta de Figueiredo.
E Jucá: "Lembro. Disse que daria um tiro na cabeça”.