Alunos dos ensinos infantil e fundamental das escolas da rede municipal de Belém poderiam ficar prejudicados com a falta de merenda escolar, uma vez que dois funcionários concursados da Fundação Municipal de Assistência ao Estudante (Fmae) estavam fazendo o desvio dos alimentos. Somente na manhã de ontem, a polícia apreendeu 700 quilos de merenda furtada por eles.Antônio Cesar Costa de Lima e Adamilton dos Santos Silva são funcionários da Fmae, órgão da prefeitura responsável pela distribuição da merenda às escolas. Antônio trabalhava no setor de controle de saída dos alimentos e Adamilton era responsável pelo depósito onde os produtos ficavam armazenados. Os dois se uniram e passaram a fazer o desvio dos alimentos. O delegado da Divisão de Repressão de Furtos e Roubos, Pery Nunes Neto, recebeu a denúncia e passou a fazer a investigação. Com isso, foi montada uma operação e, na manhã de ontem, foram feitas as buscas dos principais envolvidos.
O delegado explicou que funcionários do órgão notaram que estava ocorrendo algo de errado com a merenda escolar e já tinham a desconfiança do envolvimento dos dois funcionários. Com isso, foi montada uma campana e a polícia flagrou Antônio com o carro cheio da mercadoria. “Ele estava a caminho da residência de Adamilton. Nós fizemos a abordagem e flagramos os alimentos no interior do veículo”.
COMPARSAS
O delegado explicou a participação de cada um: Antônio e Adamilton faziam o desvio. Depois disso, Fabíola Suely Carril Lima, esposa de Antônio, se encarregava de fazer a revenda dos produtos para pequenos comerciantes, como Rufino Viana dos Santos, Raimundo Nonato Brito e Ailton dos Santos Silva.
O delegado explicou a participação de cada um: Antônio e Adamilton faziam o desvio. Depois disso, Fabíola Suely Carril Lima, esposa de Antônio, se encarregava de fazer a revenda dos produtos para pequenos comerciantes, como Rufino Viana dos Santos, Raimundo Nonato Brito e Ailton dos Santos Silva.
A reportagem não conseguiu conversar com nenhum dos acusados, mas o delegado informou que os dois funcionários da prefeitura confessaram o crime. Já Fabíola disse que não sabia que o material era desviado pelo marido, alegando que ele fazia a compra dos produtos por um preço mais baixo e depois passava a ela para ser feita a revenda.
Os comerciantes disseram que também não sabiam que os produtos eram roubados, pois os fornecedores emitiam nota fiscal.
Durante os depoimentos, os funcionários públicos disseram que estavam desviando os produtos há dois meses, mas, para a polícia, eles estavam agindo há mais tempo. Depois de desmontar a quadrilha, o delegado autuou as seis pessoas em flagrante. Antônio e Adamilton foram autuados pelo crime de peculato, que é o furto praticado por funcionário público. Os três comerciantes foram autuados pelo crime de receptação dolosa.
Durante os depoimentos, os funcionários públicos disseram que estavam desviando os produtos há dois meses, mas, para a polícia, eles estavam agindo há mais tempo. Depois de desmontar a quadrilha, o delegado autuou as seis pessoas em flagrante. Antônio e Adamilton foram autuados pelo crime de peculato, que é o furto praticado por funcionário público. Os três comerciantes foram autuados pelo crime de receptação dolosa.
A assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal de Belém informou que abrirá procedimento para formar uma comissão e decidir o destino dos servidores presos. “A Fundação não descarta a possibilidade dos servidores serem exonerados, dado a gravidade do caso em que estão envolvidos”. A Fmae informa ainda que a chegada da merenda escolar às creches municipais não foi afetada por este caso.
Fonte: Diário Online (Diário do Pará)
