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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Vaccarezza agora sugere ‘educar’ petistas insurretos

  Antônio Cruz/ABr
Antes da votação do projeto do salário mínimo, o petê Cândido Vaccarezza, líder do governo na Câmara, acenava com a retaliação dos rebeldes.
Seriam tratados, dizia, como “dissidentes”. Surpreendido com a aparição de dois ‘silvérios’ no PT –Eudes Xavier e Francisco Praciano— o líder ajustou a prosa.
Vaccarezza fala agora em “educar” os insurgentes que votaram a favor do mínimo de R$ 560 –R$ 15 acima dos R$ 545 propostos por Dilma Rousseff:
“Eles cometeram um equívoco grave e não vai ser [resolvido] com punição. Na maioria das vezes, quando se trata de educação, não deve ter punição”.
Quanto ao PMDB, Vaccarezza acha que os 100% de fidelidade, credenciam a legenda para usufruir de “uma segunda lua de mel” com o governo.
Em entrevista concedida antes da de Vaccarezza, o companheiro Paulo Teixeira (SP), líder do PT, comentara o gesto do par de petês rebelados.
Dissera que haveria “consequências”. Quais? Teixeira absteve-se de dizer.
À falta de uma Sibéria brasileira e supondo-se que prevaleça a tese de Vaccarezza, Xavier e Praciano podem ser enviados ao Ministério da Fazenda.
Incumbindo-se Guido Mantega de ministrar o supletivo reeducacional o êxito será estupendo. O ministro pode submeter os petês a um currículo compreensivo.
Ensinaria a Xavier e Praciano que, embora eles não compreendam a economia, a economia compreende todas as atividades do país.