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quinta-feira, 17 de março de 2011

Relação Kassab-PSB entra em fase de ‘resfriamento’

  Luiz Murauskas/Folha
As relações do PSB do governador pernambucano Eduardo Campos com o prefeito Gilberto Kassab evoluíram da euforia para o resfriamento.
A hipótese de uma rápida fusão a frio do novo partido de Kassab com o PSB é, hoje, inexistente.
Disseminou-se entre os líderes do socialismo governista a impressão de que o prefeito de São Paulo operou o seu futuro desastradamente.
Convertida em segredo de polichinelo, a almejada fusão foi às manchetes como mera chicana política. O PSB levou o pé atrás.
De resto, avalia-se que Kassab talvez não consiga atrair para a nova legenda senão um amontado de oportunistas de todos os quadrantes.
Uma liderança do PSB resumiu ao repórter, numa frase, a percepção de sua legenda: “A montanha do Kassab pariu um ex-Kassab”.
De fato, o prefeito de São Paulo não é mais aquele. E ainda não virou outro. O PSB acha melhor deixar a coisa como está para ver como é que fica.
Fusão? Se acontecer, só virá depois de 2012. E receberá outro nome: incorporação.
Sem condições de permanecer no DEM, Kassab olha para Dilma Rousseff e leva à vitrola uma velha marchinha.
Nesta fase pós-carnavalesca, o prefeito samba ao som de “Mamãe eu quero”. O diabo é que o caminho até a mamadeira não é o docinho que ele imaginou.