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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Autorizada a quebra do sigilo telefônico no ‘fiscogate’

A Justiça Federal autorizou a quebra do sigilo telefônico da servidora Adeildda Ferreira Leão dos Santos.

O pedido fora formulado pela Polícia Federal, que investiga Adeildda no caso da violação do sigilo fiscal de tucanos.

Na máquina operada por ela, na delegacia da Receita em Mauá, foram acessados os dados –cadastrais e fiscais— de pessoas ligadas a José Serra.

Entre elas a filha e o genro do presidenciável tucano: Verônica Serra e Alexandre Borgeouis.

A lista inclui, de resto, um dirigente tucano, um ex-coletor de arcas eleitorais de Serra, um amigo dele e o marido de uma prima.

A partir do manuseio dos extratos das contas telefônicas de Adeildda, a PF espera levantar pistas que levem ao mandante das violações.

Serão esquadrinhadas as ligações feitas e recebidas pela servidora antes e depois das incursões dela no sistema do fisco, em outubro de 2009.

Num ensaio da linha de defesa que pretende esgrimir, o advogado de Adeildda, Marcelo Panzardi, declarou, em entrevista:

“Internamente, ela estava cumprindo ordens da chefia e de pessoas superiores a ela...”

“...O que provavelmente ela imaginava é que esses superiores e a própria chefe estavam munidos de procuração [dos contribuintes violados]”.