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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Lealdade do PMDB renderá uma leva de nomeações

Miran
Ao acomodar no painel da Câmara 77 votos a favor do salário mínimo de R$ 545, a bancada do PMDB –100% fiel ao governo—, tornou-se credora do Planalto.
A lealdade está prestes a produzir efeitos. Com a aquiescência de Dilma Rousseff, o Planalto vai autorizar uma leva de nomeações requeridas pelo partido.
Sem especificar datas, auxiliares de Dilma informaram ao repórter que serão acomodados em poltronas do segundo escalão alguns grão-pemedebês.
A lista inclui náufragos das eleições de 2010. Os nomes chegaram ao Planalto antes da votação. Alguns encontravam-se bem encaminhados. Outros nem tanto. Carimbaram o passaporte:
1. Geddel Vieira Lima: Vencido na disputa pelo governo da Bahia, o ex-ministro da Integração Nacional de Lula vai à poltrona de vice-presidente de crédito para Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal.
2. José Maranhão: Derrotado na corrida pelo governo da Paraíba, deve ser acomodado na cadeira de vice-presidente de Loterias da Caixa.
3. Orlando Pessuti: Deve ser nomeado diretor de Agronegócios do Banco do Brasil. Ex-vice de Roberto Requião, ensaiou uma candidatura ao governo do Paraná.
Abdicou da pretensão para permitir que o PMDB-PR se coligasse à candidatura candidatura derrotada de Osmar Dias (PDT), cujo palanque Dilma frequentou.
4. Rocha Loures: ex-deputado ligado ao vice Michel Temer, foi às urnas de 2010 como candidato a vice de Osmar Dias. Deve ser guindado a uma diretoria de Itapipu Binacional.
5. Iris Rezende: Batido na disputa pelo governo de Goiás, deve comandar a Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro Oeste).
6. Elias Fernandes: Nesse caso, não se trata de nomeação, mas de confirmação no cargo.
Apadrinhado do líder pemedebê Henrique Eduardo Alves, Elias será mantido no posto de diretor-geral do Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra a Seca).
Em entrevista concedida nesta quinta (18), o ministro petê Luiz Sérgio (Relações Institucionais) declarou:
"Não existe nenhuma relação entre votação e nomeação. O PMDB é governo e, como governo, ele correspondeu à expectativa do governo".
Então, tá! Ficamos combinados assim. Lavrem-se as atas. E não se fala mais no assunto.