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quinta-feira, 3 de março de 2011

Em regime de vacas magras, viagens engordam 32%

Em pronunciamento feito no dia da abertura das urnas, Dilma Rousseff já acenou com o fechamento dos cofres.
No discurso de posse, repisou a tecla do rigor fiscal. Na primeira reunião ministerial, informou que a lâmina desceria sobre o Orçamento.
Orientou os auxiliares a aguardarem a lâmina com o pé no freio. Pelo menos numa rubrica, a de viagens, a ordem resultou inócua.
Notícia produzida pela repórter Marta Salomon informa: nos dois meses inaugurais da gestão Dilma, elevaram-se os gastos da Viúva com viagens.
Comparando-se janeiro e fevereiro de 2011 com o mesmo período de 2010, os gastos com passagens foram tonificados em 32%.
A despeito do regime de vacas magras, os bilhetes aéreos sorveram das arcas do Tesouro, por ora, notáveis R$ 80,4 milhões.
Ao esmiuçar os cortes, há dois dias, a ministra Miriam Belchior (Planejamento) referiu-se às despesas com passagens e diárias como foco de desperdício.
Disse que, doravante, as autorizações de viagem, hoje dispersas, teriam de fazer escala nas mesas dos ministros.
Talvez convenha apertar o passo. Vivo, Guimarães Rosa diria: Pra uns as vacas emagrecem, pra outros até elefante pega a voar.