Fábio Pozzebom/ABr
Dilma Rousseff visitará no mês que vem a China, que acaba de ultrapassar o Japão, tornando-se a segunda maior economia do planeta.O ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) encontra-se em Pequim para organizar a viagem.
Nesta sexta (4), Patriota avistou-se com o ministro chinês do Comércio, Chen Deming.
O chanceler brasileiro ambiciona resolver uma equação de resolução difícil. De um lado, deseja incrementar as relações com a China.
De outro, tenta defender a empresa nacional, acossado pela concorrência de produtos chineses que chegam às prateleiras do Brasil a preços convidativos.
"Nós estamos procurando meios de estimular a relação bilateral”, disse Patriota, após a reunião com o ministro chinês.
“Isso não quer dizer que não reconheçamos que existam dificuldades, por exemplo, com situações envolvendo o câmbio...”
“...Ou sobre percepções de setores industriais brasileiros de que alguns produtos chineses estão trazendo problemas para eles".
Traduzindo o diplomatês: por ora, tudo vai ficando como está, para ver como é que fica.
No dizer de Patriota, “a reação geral [dos chineses] sobre essas dificuldades foi a de que nós temos os mecanismos apropriados para discuti-los".
Discutir, bem entendido, não significa resolver. Em matéria comercial, quando o Brasil chega com o minério de ferro, a China já levou aos navios produtos feitos de aço.
