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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Aécio tem carteira retida em blitz da Lei Seca no Rio

  Paula Giolito/Folha
Aconteceu no Leblon, bairro elegante da zona sul do Rio de Janeiro, perto das três da madrugada.
Em blitz da Operação Lei Seca, a polícia carioca armou seu aparato na esquina das ruas Bartolomeu Mitre e San Martin.
O ponto é estratégico. Funcionam ao redor boates, restaurantes e bares balados da cidade. Súbito, parou-se o carro de Aécio Neves (PSDB-MG).
Acompanhado da namorada, Letícia Weber, o senador dirigia-se à residência que mantém no Rio.
Vinha de um encontro com amigos, num restaurante. Convidado a fazer o teste do bafômetro, Aécio refugou. 
A recusa rendeu ao senador uma multa de R$ 957,70. Resultará, de resto, na abertura de um processo administrativo que pode levar à suspensão do direito de dirigir por até 12 meses.
Instado a apresentar os documentos, Aécio exibiu uma carteira de motorista vencida. A habilitação foi apreendida. E Aécio tomou uma segunda multa: R$ 191,54. 
O carro só foi liberado depois que outro motorista, um taxista chamado por Aécio, assumiu o volante.
A assessoria do senador disse: 1) ele “não sabia” que sua carteira expirara. 2) cumprimentou os policiais pelo “profissionalismo e correção”.
De fato, se a coisa se passou como noticiado, os policiais, felizmente, seguiram o manual.
Quanto a Aécio, talvez devesse contratar um motorista. Ocorrência como a da madrugada, seguida da desculpa do "não sabia", é derrapagem que não recomenda um candidato a piloto do país.