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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Deputado Edmilson manifesta-se e diz serem “gravíssimas” as fraudes no 366



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Esporado pela nota do “Diário do Pará”, que o acusou de “ter comido abiu” no recente escândalo das irregularidades encontradas no “Caso 366”, o deputado Edmilson Rodrigues (PSol-PA) subiu, ontem, à tribuna da ALEPA e cuspiu fora o fruto do abieiro.
Edmilson cobrou explicações do PT sobre as irregularidades na execução do 366, classificou de “gravíssima” a ocorrência da prestação de contas de notas fiscais duplicadas e classificou o relatório da AGE como “rigoroso trabalho de análise orçamentária e financeira”.

Observou, ainda, um fato, que eu não observei aqui ao postar sobre o assunto, e que é mais uma deslavadas irregularidades na prestação de contas do 366, constituindo falsidade ideológica por parte do ex-secretário da Fazenda de Ana Júlia.
A apresentação da prestação de contas ao BNDES ocorreu em fevereiro de 2011, assinada por Vando Vidal, que deixou o cargo em dezembro de 2010, quando terminou o mandato de Ana Júlia, portanto não mais podendo lavrar o ato.
O governo atual debalde tentava encontrar maneiras legais para fechar a prestação de contas, quando foi surpreendido por ofício do BNDES comunicando que elas tinham sido rejeitadas.
O secretário de Planejamento instou o da Fazenda, sobre a prestação de contas. Tostes respondeu que, por total impossibilidade documental, ainda não as havia prestado e nem tinha elemento algum na SEFA que assim comprovasse.
Uma equipe do Estado se deslocou para o BNDES em busca do que ocorrera e lá lhe foi apresentada a prova do crime: um protocolo, datado de 25 de fevereiro de 2011, assinado por Vando Vidal, “Secretário da Fazenda”, entregando, já no governo atual, um calhamaço de notas duplicadas a título de prestação de contas.
O Ministério Público ainda não se manifestou sobre o assunto. Ou será que só têm dois promotores lá, assoberbados de trabalho com o “Caso Alepa”?